sábado, 26 de março de 2011

HOJE APAGUE AS LUZES PARA UM MUNDO MELHOR

Demonstre a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos. Hoje, das 20h30 às 21h30, apague as luzes para ver um mundo melhor.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Hora do Planeta

Hora do Planeta: todos no escuro contra o aquecimento Mais uma vez, o Brasil vai promover a “Hora do Planeta”, movimento da Rede WWF em que pessoas do mundo todo apagam as luzes durante sessenta minutos, promovendo a maior mobilização global contra o aquecimento do planeta.Este ano, o WWF-Brasil conduzirá a edição nacional do evento em 26 de março, às 20h30min.

terça-feira, 22 de março de 2011

22 DE MARÇO DIA MUNDIAL DA AGUA.

Faça sua parte! Use a água  com responsabilidade!!

sexta-feira, 11 de março de 2011

ANA autoriza uso de águas do Xingu para gerar energia de Belo Monte

A Agência Nacional das Águas (ANA) autorizou a exploração do potencial de energia hidráulica de parte das águas do rio Xingu pela Norte Engenharia S.A., responsável pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, no município de Altamira, no Pará. A resolução foi publicada hoje (2) no Diário Oficial da União.



A resolução transforma em outorga a Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica (DRDH) objeto da Resolução 740, de 6 de outubro de 2009, da ANA, que estabeleceu condições para a emissão da autorização. Uma vez cumpridas as condicionantes, a DRDH é convertida automaticamente em outorga de direito de uso, conforme prevê a Lei 9.984/2000.

quarta-feira, 2 de março de 2011

PESO ESPECÍFICO DOS RESÍDUOS


 Resíduos Sólidos: Origem, Definição e Características






- LIXO
Denomina-se lixo os restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis. Normalmente, apresentam-se sob estado sólido, semi-sólido ou semilíquido (com conteúdo insuficiente para que este possa fluir livremente) (ABNT, 1987).



 Origem
Origina-se do latim lix que significa cinzas ou lixívia.

Países de língua espanhola: basura

Países de língua inglesa: refuse, garbage, solid waste



- Resíduos Sólidos:  Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. (ABNT, 2004)



“...qualquer tipo de lixo, refugo, lodo de estação de tratamento de esgoto, de tratamento de água, ou de equipamento de controle de poluição do ar e outros materiais descartados, incluído sólidos, líquidos, semi-sólidos, gás em contêineres resultantes de operações industriais, comerciais, de mineração, e agrícolas, e de atividades da comunidade, porém não inclui sólidos ou materiais dissolvidos na água de fluxo de retorno de irrigação e descartes pontuais. “ (Legislação Americana).



“Os resíduos sólidos compreendem todos os restos domésticos e resíduos não perigosos, tais como os resíduos comerciais e institucionais, o lixo da rua e os entulhos de construção. Em alguns paises, o sistema de gestão de resíduos soldos também se ocupa de resíduos humanos, tais como excrementos, cinzas de incineradores, sedimentos de fossas sépticas e de instalações de tratamento de esgotos. Se manifestarem características perigosas, estes resíduos deve ser tratados como perigosos” (Agenda 21).



“Resíduo é tudo aquilo que requeira tratamento físico ou químico para reaproveitamento, mesmo que ainda conserve um valor econômico residual”. (Órgãos Normativos Europeus).


- Segundo a ABNT



A ABNT editou um conjunto de normas, para padronizar, a nível nacional a classificação de resíduos:

NBR 10004 – Resíduos Sólidos;

NBR 10005 – Lixiviação de Resíduos;

NBR 10006 – Solubilização de Resíduos;

NBR 10007 – Amostragem de Resíduos.


- A segregação dos resíduos na fonte geradora e a identificação da sua origem são partes integrantes dos laudos de classificação, onde a descrição de matérias-primas, de insumos e do processo no qual o resíduo foi gerado devem ser explicitados;


- A identificação dos constituintes a serem avaliados na caracterização do resíduo deve ser estabelecida de acordo com as matérias-primas, os insumos e o processo que lhe deu origem



NBR 10004/2004:
• Esta Norma classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que possam ser gerenciados adequadamente.

• De acordo com esta norma os resíduos são classificados como:
èResíduos classe I – resíduos perigosos;

èResíduos classe IIA – resíduos não inertes;

èResíduos classe IIB – resíduos inertes.

• A classificação de resíduos sólidos envolve a identificação do processo ou atividade que lhes deu origem, de seus constituintes e características, e a comparação destes constituintes com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido;

Resíduos Classe I – Resíduos Perigosos

- São considerados resíduos perigosos:
 Aqueles que apresentam periculosidade ou aqueles que apresentam características de inflamabilidade, corrosividade, toxicidade, reatividade ou patogenicidade, ou constem nos anexos A ou B da NBR 10004/2004;


- Periculosidade de um resíduo

 Característica apresentada por um resíduo que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas, pode apresentar:

a) risco à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices;

b) riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada.
- Inflamabilidade de um resíduo


a)ser líquido e ter ponto de fulgor inferior a 600C, excetuando-se soluções aquosas com menos de 24% de álcool em volume.

b)não ser líquida e ser capaz a 250C e 1 atm produzir fogo por friccão, absorção de umidade, alterações químicas espontâneas e, quando inflamada, queimar vigorosa e persistentemente.

c)ser um oxidante definido como substância que pode liberar oxigênio.



- Corrosividade
a)ser aquoso e apresentar pH < 2 ou pH > 12,5;

b)ser líquida e corroer o aço (SAE 1020) a uma razão maior que 6,35 mm ao ano a 55 ºC.


- Toxicidade

 Um resíduo é caracterizado como tóxico se uma amostra representativa dele, obtida segundo a ABNT NBR 10007, apresentar uma das seguintes propriedades:

a) Quando o extrato obtido desta amostra, segundo a ABNT NBR 10005, contiver qualquer um dos contaminantes em concentrações superiores aos valores constantes no anexo F;

b) possuir uma ou mais substâncias constantes no ANEXO C e apresentar toxicidade. Para avaliação dessa toxicidade, devem ser considerados os seguintes fatores:

- Natureza da toxicidade apresentada pelo resíduo;

- Concentração do constituinte no resíduo;

- Potencial que o constituinte, ou qualquer produto tóxico de sua degradação, tem para migrar do resíduo para o ambiente, sob condições impróprias de manuseio;

- Persistência do constituinte ou qualquer produto tóxico de sua degradação;

- Potencial que o constituinte, ou qualquer produto tóxico de sua degradação, tem para degradar-se em constituintes não perigosos, considerando a velocidade em que ocorre a degradação;

- Extensão em que o constituinte, ou qualquer produto tóxico de sua degradação, é capaz de bioacumulação nos ecosistemas;

- Efeito nocivo pela presença de agente teratogênico, mutagênico, carcinogênico ou ecotóxico, associados a substâncias isoladamente ou decorrente do sinergismo entre as substâncias constituintes do resíduo;

c) ser constituída por restos de embalagens contaminadas com substâncias constantes nos anexos D ou E;

d) resultar de derramamentos ou de produtos fora de especificação ou do prazo de validade que contenham quaisquer substâncias constantes nos anexos D ou E;

e) ser comprovadamente letal ao homem;

f)possuir substância em concentração letal ao homem ou estudos do resíduo que demonstrem uma DL50 oral para ratos menor que 50 mg/kg ou CL50 inalação para ratos menor que 2 mg/L ou uma DL50 dérmica para coelhos menor que 200 mg/kg.



- Reatividade

a)ser instável e reagir de forma violenta sem detonar;

b)reagir violentamente com a água;

c)formar misturas potencialmente explosivas com a água;

d)gerar gases tóxicos quando misturados com a água;

e)possuir ânions CN- ou S2- que possa por reação liberar gases tóxicos;

f)ser capaz de produzir reação explosiva ou detonante em ambientes confinados;

g)ser capaz de produzir, prontamente, reação detonante ou explosiva a 25ºC e 1 atm;

h)ser explosivo.



- Patogenicidade
èContiver microorganismos ou se suas toxinas forem capazes de produzir doenças.


RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS - CLASSE II A – NÃO INERTES

 Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I - Perigosos ou de resíduos classe II B - Inertes, nos termos da Norma;

 Não ser um resíduo perigoso e quando aplicado o teste de solubilização de resíduos (NBR 10006) apresentar pelo menos um dos constituintes em concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, conforme ANEXO G;

 Os resíduos classe II A – Não inertes podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.



RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS - CLASSE II B – INERTES
 Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, conforme anexo G;





ABNT NBR 10007/2004
• Amostragem de resíduos sólidos: Estabelece critérios para coleta e seleção de uma amostra, que será analisada como representativa de um todo.

ABNT NBR 10005/2004
• Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos: Estabelece critérios para realização do ensaio de lixiviação, que consiste na separação de certas substâncias contidas nos resíduos industriais por meio de lavagem ou percolação;

ABNT NBR 10006/2004
• Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos: Estabelece critérios para realização do ensaio de solubilização, visando tornar uma amostra de resíduo solúvel em água e avaliar a concentração dos elementos ou materiais contidos no extrato.


- CLASSIFICAÇÃO QUANTO À NATUREZA OU ORIGEM



Resíduos Urbanos:

 Domiciliar, comercial e público: CLASSE II A

 Entulho: CLASSE II B (desde que não apresente características de resíduo Perigoso)
Resíduos Industriais
 Gerados nos diversos tipos de indústrias de processamentos – CLASSE I ou II;

Resíduos de Serviços de Saúde

 Comuns;

 Sépticos (Resolução CONAMA 358/2005).



OUTROS TIPOS DE RESÍDUOS:

De portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários, resíduos agrícolas, resíduos radioativos.


- CLASSIFICAÇÃO QUANTO À COMPOSIÇÃO

Quanto à sua composição, os resíduos podem ser classificados em:

 Resíduo orgânico: é aquele que tem origem em seres vivos, sejam animais ou vegetais.

Ex: restos de alimentos, folhas, sementes, restos de carne e ossos, papéis, madeira, fezes, urina, etc.

 Resíduo inorgânico: é o material que não possui origem biológica, e que foi produzido pelo trabalho humano.

Ex: vidro, metal, plástico, entulho de construção, etc.


- CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

• As características quali-quantitativas dos resíduos sólidos podem variar em função de vários aspectos como sociais, econômicos, culturais, geográficos e climáticos, ou seja, os mesmos fatores que também diferenciam as comunidades entre si.



CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

COMPOSIÇÃO FÍSICA – QUALITATIVA
 A composição física (composição qualitativa) dos resíduos sólidos apresenta a porcentagem (geralmente em peso) das várias frações constituintes do lixo;

 O conhecimento dessa composição é essencial para a definição das providências a serem tomadas com os resíduos, desde sua coleta até o seu destino final, de forma sanitária e economicamente viável.
- COMPOSIÇÃO GRAVIMÉTRICA
 Traduz o percentual de cada componente em relação ao peso total dos resíduos;

 É variável de um local para outro, em função de variáveis de consumo e desenvolvimento econômico-social, dentre outros parâmetros.



MÉTODOS DE AMOSTRAGEM E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS


 A amostragem deve ser representativa, ou seja, a amostra a ser estudada deve apresentar as mesmas características e propriedades da massa total;

 Na literatura são apresentados diferentes métodos para realizar a composição gravimétrica dos resíduos sólidos, a maior parte com base no quarteamento da amostra, conforme NBR 10007/2004 da ABNT;

 Exemplo de método para estudo da composição gravimétrica: Pessin et al. (2002):


Ex: Papel (%) = peso da fração papel (Kg) x 100

peso total da amostra (Kg)


CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

FATORES INFLUÊNCIA

Climáticos

Chuvas Aumento do Teor da Umidade

Outono Aumento do teor de folhas

Verão Aumento do teor de embalagens de bebidas (Latas, vidros e plásticos rígidos

Épocas especiais

Carnaval Aumento do teor de embalagens de bebidas (Latas, vidros e plásticos rígidos

Natal/ano novo/Páscoa Aumento de embalagens (papel/papelão, plásticos maleáveis e metais);

Aumento de matéria orgânica.

Dia dos Pais/Mães Aumento de embalagens (papel/papelão, plásticos maleáveis e metais);

Férias escolares Esvaziamento da área da cidade em locais não turísticos;

Aumento populacional em locais turísticos.

Demográfico

População urbana Quanto maior a população urbana, maior a geração per capita;

Socioeconômicos

Nível Cultural Quanto maior o nível cultural, maior a incidência de materiais recicláveis e menor a incidência de matéria orgânica;

Nível educacional Quanto maior o nível educacional, menor a incidência de matéria orgânica;

Poder aquisitivo Quanto maior o poder aquisitivo, maior a incidência de materiais recicláveis e menor a incidência de matéria orgânica

Poder aquisitivo (no mês) Maior consumo de supérfluos perto do recebimento do salário (no início e no fim do mês);

Poder aquisitivo (na semana) Maior consumo de supérfluos no fim de semana;

Desenvolvimento tecnológico

Introdução de materiais cada vez mais leves, reduzindo o valor do peso específico aparente dos resíduos;

Lançamento de novos produtos Aumento de embalagens;

Promoção de lojas comerciais Aumento de embalagens;

Campanhas ambientais Redução de materiais não-biodegradáveis (plásticos) e aumento de materiais recicláveis e/ou biodegradáveis (papéis, metais e vidros).



COMPOSIÇÃO FÍSICA - QUANTITATIVA
 A quantificação da geração dos resíduos é fundamental para o planejamento e dimensionamento das unidades integrantes do sistema de limpeza urbana de um município;

 É baseada em índices relacionados ao número de habitantes atendidos pelo sistema de coleta e ao volume de resíduos gerados por esses habitantes;


- GERAÇÃO PER CAPITA
• Relaciona a quantidade de resíduos gerados diariamente e o número de habitantes de determinada região;
• É a quantidade de resíduos sólidos gerada por habitante em um período de tempo específico, geralmente um dia;
• É expressa em Kg/habitantexdia;
• No Brasil, a produção per capita tem variado entre 0,4 e 1 Kg/habitantexdia.

- PESO ESPECÍFICO DOS RESÍDUOS

O peso específico dos resíduos é o peso dos resíduos em função do volume por eles ocupados;



Peso específico (Kg/m3) = peso da amostra (Kg)

volume do

recipiente (m3)



 O peso específico dos RSU depende principalmente da composição gravimétrica, da distribuição granulométrica e do grau de compactação;

 Nos aterros sanitários, a espessura da camada de cobertura também influencia a densidade dos RSU, pois se trata da aplicação de uma sobrecarga;

 A variação espacial do peso específico no maciço de um aterro sanitário é expressiva, devido a heterogeneidade da composição, da saturação e do grau de degradação;

 Há uma tendência de aumento do peso específico em função da profundidade, em razão da compressão sob o peso das camadas sobrejacentes;

 Não há ensaios normalizados para a determinação do peso específico;

 Em média, observa-se que o peso específico dos resíduos soltos é de aproximadamente 250 Kg/m3;


- TEOR DE UMIDADE


 Representa a quantidade de água presente no lixo, medida em percentual de seu peso;

 A umidade é a relação entre o peso da água e o peso dos sólidos.

 Esta característica tem influência decisiva, principalmente nos processos de tratamento e destinação do lixo;

 Varia muito em função das estações do ano e da incidência de chuvas;

 A existência de um teor de umidade adequado nos resíduos é essencial para a atividade biológica de degradação;

 O teor de umidade interfere também na geração de lixiviado, uma vez que este é a soma do teor de umidade natural dos resíduos com a umidade devida à infiltração e absorção da água de chuva;



- COMPRESSIVIDADE

 É o grau de compactação ou a redução do volume que uma massa de lixo pode sofrer quando compactada;

 A compressividade ou grau de compactação indica a redução de volume que uma massa de lixo pode sofrer, quando submetida a uma pressão determinada;

 A compressividade do lixo situa-se entre 1:3 e 1:4 para uma pressão equivalente a 4 kg/cm2;

 O peso específico de resíduos compactados por um trator de esteira com peso operacional maior que 15 toneladas varia entre 700 e 1000 Kg/m3;


- DENSIDADE
 Relação entre massa e volume ocupado pelos resíduos;

 Importante parâmetro para o estudo do acondicionamento, coleta - transporte dos resíduos, dimensionamento;



 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS RESÍDUOS

 A composição química dos resíduos sólidos está relacionada principalmente a componentes orgânicos como carbono, nitrogênio, fósforo e potássio, além dos metais;

 Consiste na determinação dos teores de cinzas, matéria orgânica, carbono, nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, resíduo mineral total, resíduo mineral solúvel e gorduras;



- POTENCIAL HIDROGENIÔNICO (pH)
 Indica o teor de acidez ou alcalinidade dos resíduos;

 Início da partida do processo de decomposição;



- PODER CALORÍFICO

 Indica a capacidade potencial de um material desprender determinada quantidade de calor quando submetido à queima;

 Expresso pelo poder calorífico superior ou inferior (PCS ou PCI). Demonstra aptidão de um material à combustão;



- TEOR DE SÓLIDOS TOTAIS FIXOS E VOLÁTEIS

 Permite avaliar a eficiência do processo de degradação;

 Carbono, nitrogênio e nutrientes (enxofre e potássio)

 Avaliação do substrato para atividade biológica de degradação;

 Indica o grau de decomposição da matéria orgânica do lixo nos processos de tratamento/disposição final;



CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS

• Os aspectos microbiológicos estão relacionados à fração orgânica dos resíduos;

• Os resíduos orgânicos podem ser metabolizados por vários microorganismos decompositores, como fungos e bactérias, aeróbios e/ou anaeróbios, cujo desenvolvimento dependerá das condições ambientais existentes;

• Além desses, os resíduos podem apresentar microorganismos patogênicos (vermes, bactérias, vírus e protozoários) que causam agravos à saúde humana.

• Ao lado das suas características químicas, permitem que sejam selecionados os métodos de tratamento e disposição final mais adequados;



- PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DE RSU
 O processo de degradação dos compostos orgânicos e inorgânicos é um fenômeno constituído essencialmente pela superposição de mecanismos físico-químicos, catalisados pelo fator água, presente nos resíduos pela umidade inicial e pelas precipitações;

 Os elementos minerais presentes na composição dos resíduos sólidos urbanos são objeto de processos físico-químicos de dissolução;

 Além dos processos físico-químicos, podemos destacar os mecanismos biológicos de degradação dos RSU nos aterros sanitários, implementados a partir da presença de microorganismos que oxidam substratos orgânicos para suas necessidades energéticas;


Metabolismo aeróbio:
o Os microorganismos (bactérias, leveduras e fungos) se desenvolvem em presença de oxigênio;
Metabolismo anaeróbio:
o Os microorganismos (bactérias) se desenvolvem na ausência de oxigênio podendo, entretanto, ser tolerados (anaeróbios facultativos) ou não (anaeróbios estritos);

Degradação aeróbia:
Catálise

Matéria Orgânica + O2 CO2 + H2O + Energia

Enzimática

o A energia liberada é utilizada para síntese de novas células quando da multiplicação de microorganismos presentes;

Matéria Orgânica + Células Novas Células + CO2 + Energia
o Uma sucessão de reações conduzem, a partir de substratos inicialmente presentes, à liberação de uma série de metabólitos intermediários;
o Produtos intermediários do processo de degradação de RSU:



Fonte: www.finep.gov.br/Prosab/livros

Regulamentaçao de Residuos Solidos

Nos próximos quatro meses, o Comitê Orientador da Logística Reversa, empossado na quinta-feira (17) no Ministério do Meio Ambiente (MMA), vai definir a regulamentação das regras para devolução de lixo como pilhas, lâmpadas, eletrônicos e embalagens de agrotóxicos. O comitê, que faz parte da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), também vai deliberar sobre a forma de realização de consulta pública relativa à proposta de implementação desse sistema.


O Comitê Orientador é composto pelos ministérios do Meio Ambiente; da Saúde; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic), da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); e da Fazenda.

A ministra do Meio Ambiente e presidente do comitê, Izabella Teixeira, afirmou que a solução para a questão dos resíduos sólidos não depende só do setor produtivo, mas envolve o governo e a sociedade e pressupõe mudança de comportamento. Segundo ela, a lei determina que as empresas são responsáveis pelos resíduos que gera. “Temos de investigar quais são os requisitos para que isso seja de fato operacional. Já temos, por exemplo, empresas recolhendo voluntariamente o lixo eletroeletrônico, mas isso ainda não acontece em todo o País”, disse.

De acordo com a regulamentação da PNRS, a logística reversa tem por objetivo a implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. A lei estabelece a obrigatoriedade de estruturação e implementação de sistema para as cadeias produtivas de agrotóxicos (seus resíduos e embalagem), pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes (seus resíduos e embalagens), lâmpadas fluorescentes (de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista), e produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

Os sistemas de logística reversa serão implementados por meio de acordos setoriais, regulamentos expedidos pelo Poder Público ou termos de compromisso. O Comitê Orientador será assessorado por um grupo técnico.

Desmatamento

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